SÊNECA, Lúcio A. Sobre a brevidade da vida. Tradução e notas Willian Li. – São Paulo: Editora Nova Alexandria, 1993. 79 páginas.
"Deve-se aprender a viver por toda a vida, e , por mais que tu talvez te espantes, a vida toda é um aprender a morrer". (VII, 4). P.34
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
O fio e a trama: reflexões sobre o tempo e a História - Ivan Domingues
DOMINGUES, Ivan. O fio e a trama: reflexões sobre o tempo e a História.São Paulo: ed. Iluminuras, 1996. 254 Páginas.
A experiência do tempo e da História:
A intuição do efêmero reveste a experiência humana do tempo;
Dois operadores hermenêuticos para se pensar o tempo:
1. Intuição do efêmero;
2. Desejo de eternidade.
O poder nefasto do tempo:
“Uma disposição profunda da natureza humana que, qual uma carapaça, está aparelhada não propriamente para integrar e assimilar o tempo, mas para barrá-lo e subtrair-se dele, sob pena de nele desintegrar-se por completo”. P.20
Integram-se esses dispositivos:
1. Instinto
2. Hábito
3. Memória
4. Esquecimento
5. Consciência
Instinto: Puro automatismo, sem relação com o passado – mera repetição com o presente (segundo Alquie).
Hábito: Passado pensado sobre o presente e fixado no presente.
Função de ambos:
1. Negar a mudança;
2. Elevar-se contra o devir;
3. Instalar uma ordem no tempo;
4. Fixidez no modo de ser dos homens.
“Dá origem ao que os gregos chamam de ÉTHOS – segunda natureza em que os homens se põem ao abrigo da ação do tempo e da atividade desintegradora da história”.P.12
Memória: A faculdade do eterno e do presente, que conserva o passado no presente e o faz aderir a nós, a ponto de confundir conosco – através de uma resistência – reconcilia-se com a História – abre-se ao passado morto.
Esquecimento: Faculdade de apagar o tempo que empalidece para que os homens possam suportar a existência – se esforça por se esquecer e apaga da memória tudo aquilo que cai no tempo e traz o selo de sua ação corrosiva: o novo, o imprevisto, o efêmero.
Consciência: Faculdade do eterno. Desprende-se da cadeia temporal – marcha de frente para trás ou de trás para frente, desafiando toda cronologia.
1) Pondo-se no passado, instalando-se no futuro, refugiando-se no presente;
2) A linguagem é uma extensão da consciência e da memória;
3) Assim como as instituições: Estado, economia, religiões, etc.
4) Ela é adquirida segundo Piaget, na infância – a partir dos 7 anos;
5) Dá a capacidade de notarmos a individualidade e a caducidade das coisas.
“O homem não pode representar o tempo, menos ainda a ação do tempo, a não ser indiretamente, por meio das coisas e do efeito dos mesmos sobre elas”. P. 22
1) A memória coletiva funciona mediante estruturas diferentes: categorias ao invés de acontecimentos, arquétipos ao invés de personagens históricos.
2) O mito retira a ação do personagem histórico ao assimilá-lo ao modelo de arquétipo (herói) e o acontecimento integra-se a categoria de ação mítica (façanha).
“ Memória coletiva é a-histórica: além de não conferir nenhuma importância às lembranças pessoais, ela não retém os acontecimentos e as individualidades históricas senão a medida que os transforma em arquétipos, isto é, na medida em que ela anula todas as particularidades históricas e pessoais.” P.22
Três notas que qualificam simultaneamente o tempo sagrado e profano:
REALIDADE - CONTINUIDADE - REVERSIBILIDADE
MITO - RITO - TEMPO
“Sendo assim, habitado por potências sobrenaturais que agem sobre o curso das coisas e o mundo dos homens, o tempo é uma realidade concreta e sua ação afeta os homens e as coisas; nutridos por forças anímicas que dão vida as coisas e permitem a continuidade do mundo, o tempo é um continuum e seu sentido duração; por fim, podendo ter seu curso suspenso e revertido, ligando o fim à origem e o resultado ao começo, o tempo, além de contínuo, é reversível repetição do ciclo e do eterno retorno.” P .23
* Reversibilidade do tempo – tempo circular;
* Arquétipos de repetição - o homem arcaico elabora a experiência do tempo e confere sentido à história.
“A desvalorização e anulação não levam à perda do real e à eliminação do tempo, mas a instalação de uma realidade e de uma temporalidade superiores;a ordem da eternidade; instalada não fora do tempo, mas no tempo, no tempo sagrado das origens (“In illo tempore, abe origine”)”.P.25
“ Os gregos, não satisfeitos, tratam de ampliar o léxico do tempo, com a introdução de termos que traduzem novos aspectos da experiência da temporalidade e, assim, modalizam o tempo”. P.29
* CRONOS da teologia Órfica – tempo que não envelhece, imortal, imperecível e eterno;
* Os judeus e cristãos lidavam com a figura do tempo linear;
* Os gregos não só conheciam a figura do tempo circular, mas que coexistiam um tanto conflitiva, três figuras de temporalidade:
1. O tempo circular do eterno retorno.
2. Homérico-hesíoda – tempo que é co-extensivo ao mundo e é de alguma forma filho dele.
3. Órfica – tempo que preexiste ao mundo e está na origem dele, como o pai na do filho. Um tempo não franqueado aos homens, que nascem, crescem e morrem sem conseguirem juntar o começo e o fim do tempo.
OKEANÓS: rio que escoa sem cessar e arrasta tudo atrás de si, em seu leito insaciável de morte. “O deus que engole seus próprios filhos e o próprio tempo, o tempo insaciável de anos que consome todos que nele se escoam”. P.31
AIÓN: palavra que acabou por designar a duração da vida, a idade ou a geração. Para Platão e outros pensadores posteriores passou a designar também a eternidade.
Homero usa duas palavras importantes:
ÊMAR: utilizada para designar o dia;
HÓRA: Usada para designar as estações do ano, seja o momento que convém a uma ação ou a uma atividade, como o momento de fazer um relato, o tempo de um casamento. P.31
KAIROS (καιρός): Uso corrente nos sofistas, designando o instante privilegiado, o momento mais oportuno para tomar uma decisão e desencadear uma ação. P.31
As inovações dos gregos –figuras de temporalidade e o campo semântico do tempo – nos ajudam a compreender o aprofundamento da experiência e da temporalidade. Sem falarmos no arquétipo de repetição. A ideia de efêmero, por exemplo, é conhecida pelos gregos – EPHEMEROS – o que dura um dia.
Sófocles em o “Édipo em Colona”:
“Somente os deuses estão livres da velhice e da morte, todas as coisas, afora eles, estão envoltas pelo tempo soberano. A força da terra se esgota, o vigor do corpo se esgota; a confiança enfraquece, a desconfiança floresce...” P.32
1. Os gregos buscaram evadir-se do tempo através de um plano superior da realidade em que se pudessem pôr ao abrigo de suas penas e fadigas: a ordem da eternidade.
2. A concepção de tempo helenístico – romana: cíclico e circular
3. Judaico-cristã: tempo linear em que acontecimentos fundadores – únicos e irreversíveis – são lembrados cotidianamente pelo crente ao ler o livro sagrado.
Passemos a discutir o campo semântico da temporalidade. Três palavras latinas conhecidas dos eruditos e retóricos romanos são retomadas pelos pais da igreja. Com elas procurou-se designar certos aspectos e modulações do tempo:
1. TEMPUS: Dá a ideia de duração, frações ou porções de tempo, tais como as monções de época, período, hora, instante, estação do ano. Também indica momento favorável, oportunidade, ocasião próxima ao sentido do Káiros grego;
2. AETERNITAS (subst) ou AETERNUS(adj): Empregado para designar a eternidade, na concepção indefinida no tempo. Utilizada pelos cristãos para designar uma ordem transcendente ao tempo.
3. AEVUM: Utilizada pelos romanos para designar a acepção de tempo em sua duração continuada e ilimitada ( Horácio) até partes ou frações de tempo – época, idade,geração (Tito Lívio). Os cristãos utilizavam-no como ordem intermediária entre o tempo e a eternidade. Exemplo de São Tomás, que alojava no (Aevum) os anjos.
4. KAIROS: Assume, ao contrário dos sofistas (utilizavam-no como de sentido de “ocasião favorável para tomada de decisão e a deflagração de uma ação”). Mas para os cristãos, indica o instante primordial a depender da escolha e da decisão de Deus – um futuro decidido no presente, em cristo. O Káiros, para os cristãos, assume não a ruptura com o presente – mas a utilização dele para conquistar a eternidade. Então o presente é a extensão mítica para o eterno, ou seja, Deus.
“O tempo não pode apagar o passado, também não pode apagar a si próprio, por isso é irreversível.Mas, sendo a sua duração limitada na duração ilimitada do eterno”. P.37-38
A modernidade é a época que o registro do tempo, dilatado – tanto em extensão e em profundidade – causa um paroxismo:
1. Ainda vivemos no tempo que flui, com seus imprevistos, males e sofrimentos – decadência dos corpos, erosões das instituições, etc.
2. A experiência do domínio ou do controle do homem sobre o tempo – instrumentos de medidas precisos que racionalizam o trabalho.
Uma fração considerável do devir temporal se determina como um meio neutro a disposição dos homens. Controlada pelo homem, porém se segmenta, se instrumentaliza e se contabiliza – tempo da ciência e da técnica. No mesmo espaço que se dissocia do tempo do mundo (tempo cotidiano) interage com ele.
“Tais experiências são parecidas e têm mais de um ponto de contato com a dos gregos e dos medievais, é verdade, mas no obstante, delas diferem em diversos aspectos e em outros tantos pontos, atestando um conjunto de inflexões e rupturas, de que resulta algo novo e , como tal, pode-se dizer totalmente desconhecido de ambos, a saber: a laicização do tempo, o esvaziamento de suas potências “ noturnas” e a transferência de seus poderes aos homens; a imanentização do eterno ao tempo e a instalação do tempo ao absoluto na História, a emergência do prometeismo associado ao projeto de dominação da natureza e de controle da sociedade; o impulsionamento da técnica vinculada a racionalização do mundo do trabalho e dos negócios; o gosto pela novidade e a deificação do efêmero, etc – estão bem lá a testemunhá-lo”. P.39-40
Hotel do Tempo - Brasigóis Felício
FELÍCIO, Brasigóis. Hotel do Tempo. Ed: Civilização brasileira, 1981. 247 páginas.
Biografia do autor: http://palavrarte.sites.uol.com.br/Equipe/equipe_brasigois.htm
Biografia do autor: http://palavrarte.sites.uol.com.br/Equipe/equipe_brasigois.htm
Temporal humano
O tempo, impassível, assiste
escorrer com mel e sangue
a nossa trágica humanidade.
Somos a carnes
e a pressentimentos.
Mas tem um medo atróz,
que nos torna fugitivos
das noites mais escuras
dos que bebem, e ficam loucos.
II
Ao tempo, não importa
o pôdre ou a porta que existam
em nossas víceras:
age somente sobre o tempo e os ossos.
( O brilho dos olhos já nem aparece
em certo mortos-vivos que conheço).
As línguas de sal e os presságios
a vida, imersa e sobrevivente
da noite de mil anos, um oceano de sangue
onde se afoga o animal humano,
em riste e triste.
III
Máquina de medo e simulação.
Painel de maravilhas
e de crimes hediondos
a vida, jaz, assassinada
e sobrevive ainda
nas víceras dos vivos rescendendo
a fezes e eternidade.
(Páginas 63-64).
Viagem abissal
Fôsse sempre este silêncio
e a paz eu abitaria, definitivo.
Fôsse sempre essa entrega
às coisas que passam,
no dorso do tempo.
Só, como poderia estar
um vivo humano,
numa paz absoluta
só de quem está morrendo
e deixa de lutar
contra a noite
e a luz que o envolve,
eu habito o que me habita:
a quietude das coisas
garuejando
nos tendões do vento.
Que venha a morte,
e me convoque quando quiser
- já não a temo
desde o dia antigo em que a busquei
nos rios, e no silêncio
e só a vida eu encontrei em tudo.
Que venham a mim
todas as vozes que me chamam:
seja isto
a pura alegria dos anjos
ou os gemidos do sangue, e dos demônios.
(Página 108).
O Tempo e os olhos
Veio a chuva, veio o tempo
no dorso nu da memória
com sua carga
de limo e de espera.
O tempo veio, e levou
sua ferrugem, e os ossos
e o que restou, em ruínas
da nossa busca de escombros:
essa aventura inútil.
O tempo veio, e ficou
nos ossos dos despojados
e no sangue que estocou.
(Página 158).
O tempo e os ossos
Não sou nenhum mago
Não sou nenhum mago
mágico ou médico de dementes
para saber das coisas do tempo
como sabem da morte e da vida,
intensamente,
os que estão doentes.
Não sou nenhum idólatra
na solidão que rói meus ossos
e range e ruge como um bicho
nos meus olhos
se uma estrada me espera
e no tempo são seis horas.
Não sou, não serei nunca um visionário
a não ser pobre advinho do meu transe
e um que sabe dos limites
e mesmo se entregando
não esqueceu jamais que é um corpo.
Por isso doem tanto os fins de tarde
as noites no início,
e as crianças sorrindo
uma hora antes de morrer.
Por isso. Só por isso me entrego
ao tumulto dos butecos
e de vez em quando me permito passear dentro da noite,
como um louco.
Não sou, repito, nenhum idólatra
da solidão que rói meus ossos
por isso. Só por isso busco tanto
nas vísceras e no tempo
a minha fragilidade
e o meu poder de esquecimento.
(Página 207).
para saber das coisas do tempo
como sabem da morte e da vida,
intensamente,
os que estão doentes.
Não sou nenhum idólatra
na solidão que rói meus ossos
e range e ruge como um bicho
nos meus olhos
se uma estrada me espera
e no tempo são seis horas.
Não sou, não serei nunca um visionário
a não ser pobre advinho do meu transe
e um que sabe dos limites
e mesmo se entregando
não esqueceu jamais que é um corpo.
Por isso doem tanto os fins de tarde
as noites no início,
e as crianças sorrindo
uma hora antes de morrer.
Por isso. Só por isso me entrego
ao tumulto dos butecos
e de vez em quando me permito passear dentro da noite,
como um louco.
Não sou, repito, nenhum idólatra
da solidão que rói meus ossos
por isso. Só por isso busco tanto
nas vísceras e no tempo
a minha fragilidade
e o meu poder de esquecimento.
(Página 207).
sábado, 3 de outubro de 2009
Deleuze, a arte e a filosofia - Roberto Machado
“Seu pensamento não se restringe à consideração do texto filosófico: fazer filosofia é muito mais que do que repetir ou repensar filósofos. Quando, porém, ele estuda o discurso científico ou as expressões artísticas e literárias, jamais tem por objetivo fazer filosofia das ciências, das artes ou da literatura. Pois, para ele, a filosofia não é uma reflexão sobre a exterioridade da filosofia, uma reflexão sobre domínios ou áreas extrínsecas ao discurso filosófico; ela é um processo de criação. “Não creio que a filosofia seja uma reflexão sobre alguma coisa, como a pintura ou cinema...Não se trata de refletir sobre o cinema...O cinema não é para mim um pretexto ou um domínio de aplicação. A filosofia não está em estado de reflexão externa sobre outros domínios, mas em estado de aliança ativa e interna entre eles, e ela não é nem mais abstrata, nem mais difícil.(...) Quando se vive em uma época pobre, a filosofia se refugia em uma reflexão ‘sobre’...Se ela nada cria, que mais pode fazer senão refletir sobre?... De fato, o que interessa é retirar do filósofo o direito à reflexão sobre. O filósofo é criador e não reflexivo.” P.11-12
“O que Deleuze chama de devir do conceito é essa a conexão tanto dos elementos de um conceito quanto dos diferentes conceitos em um mesmo sistema conceitual; é o fato que os conceitos se coordenam, se conectam, se compõem, se aliam numa determinada filosofia, mesmo que tenham histórias diferentes. Assim, ele distingue devir e história de um conceito. Dizer que um conceito tem uma história significa que ele não é criado do nada; foi preparado por conceitos anteriores ou alguns componentes desse conceito vêm de conceitos de outros filósofos, embora ele permaneça original”.P. 16-17.
“Para Kant, se o “eu penso”é uma determinação que implica uma existência indeterminada “eu sou”,ainda não se sabe como esse indeterminado é determinável, nem sob que forma ele aparece como determinado. Portanto, não se pode dizer, como Descartes, “eu sou uma pessoa pensante”. Por que Kant pode dizer isso? Porque introduz um novo componente no cogito , o tempo como forma da interioridade, defendendo que só no tempo minha existência indeterminada é determinável.” P.17
“A crítica Kantiana consiste em negar um encadeamento entre os dois termos e propor o terceiro.Esse terceiro termo é a forma sob a qual o indeterminado é determinável pela determinação: a forma do tempo. O que muda, então, com a introdução do tempo no cogito? Que a existência do “eu penso”só é determinável no tempo, portanto como um eu fenomenal, receptivo e mutante, porque o tempo é uma forma de intuição, que é sensível, e não intelectual, como o “eu penso”, que Kant chama de forma de apercepção: o tempo é a forma sob qual a intuição de nosso estado interno torna-se possível. O tempo “só nos representa à consciência como nos aparecemos e não como somos em nós mesmos porque só nos intuímos como somos internamente afetados...”. Assim, o eu transcendental é distinto do eu fenomenal, porque o tempo os distingue no interior do sujeito.” P.17
continua....
“Para Kant, se o “eu penso”é uma determinação que implica uma existência indeterminada “eu sou”,ainda não se sabe como esse indeterminado é determinável, nem sob que forma ele aparece como determinado. Portanto, não se pode dizer, como Descartes, “eu sou uma pessoa pensante”. Por que Kant pode dizer isso? Porque introduz um novo componente no cogito , o tempo como forma da interioridade, defendendo que só no tempo minha existência indeterminada é determinável.” P.17
“A crítica Kantiana consiste em negar um encadeamento entre os dois termos e propor o terceiro.Esse terceiro termo é a forma sob a qual o indeterminado é determinável pela determinação: a forma do tempo. O que muda, então, com a introdução do tempo no cogito? Que a existência do “eu penso”só é determinável no tempo, portanto como um eu fenomenal, receptivo e mutante, porque o tempo é uma forma de intuição, que é sensível, e não intelectual, como o “eu penso”, que Kant chama de forma de apercepção: o tempo é a forma sob qual a intuição de nosso estado interno torna-se possível. O tempo “só nos representa à consciência como nos aparecemos e não como somos em nós mesmos porque só nos intuímos como somos internamente afetados...”. Assim, o eu transcendental é distinto do eu fenomenal, porque o tempo os distingue no interior do sujeito.” P.17
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